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O discurso final de Andrew Martin

O discurso final de Andrew Martin
Eis uma das cenas mais lindas da história do cinema.
Vê-la sem chorar é tarefa difícil ( para mim quase impossível). Quem conhece o filme O HOMEM BICENTENÁRIO ,sabe da beleza da lágrima teimosa que corre no rosto do "robô" Andrew Martin e é enxugada seguida de um leve sorriso que diz sem palavras "Sou humano embora insistam em dizer que não"... Preciso ser reconhecido como tal para ser plenamente feliz+
O discurso eu já colei aqui no post Não por aclamação, nem por aprovação, mas pela simples realidade do reconhecimento. e a cena em vídeo eu trago hoje para que você possa relembrar o discurso do robô Andrew Martin frente aos líderes mundiais.



Eu sempre tentei buscar o sentindo das coisas, deve existir alguma razão para eu ser o que sou.
Como pode ver madame presidente, eu já não sou mais imortal
-Você se programou para morrer?
-De certa forma, sim. Estou ficando velho, e meu corpo está deteriorando e como todos vocês ele, eventualmente deixará de funcionar.
Como robô eu podia viver pra sempre, mas digo a vocês todos hoje... Eu prefiro morrer como um homem a viver por toda a eternidade como uma máquina.
- Por que deseja isso?
- Pra ser reconhecido por quem e pelo que eu sou, nem mais, nem menos. Não por aclamação, nem por aprovação, mas pela simples realidade do reconhecimento. Este tem sido o objetivo fundamental da minha existência e eu o terei alcançado se puder viver, ou morrer com dignidade.

A cena final do filme se segue e não deixa de ser menos interessante.

Embora muitos não apreciem este filme, por conta de ser extenso eu vejo nele uma beleza ímpar além de perceber mil lições de vida extraordinárias. 
Tendo recebido indicação ao Oscar nas categorias de melhor maquiagem e melhor roteiro adaptado eu considero a atuação de Robin Williams.digna de levar a estatueta.

Voltando à cena final do filme. É impressionante como muitas vezes não teremos o reconhecimento e a valorização necessárias em VIDA... O fim necessário a todos ainda é a MORTE e após ela pode ser que alguém reconheça nossa humanidade nosso valor e nosso esforço. Não estaremos aqui para ver, mas deixaremos nosso legado aos que permanecerem e poderão continuar tentando ser reconhecidos pelo que são , nem mais, nem menos... 
Não por aclamação, nem por aprovação, mas pela simples realidade do reconhecimento.

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