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Nas histórias de amor há mais que amor. Às vezes não há nenhum "eu te amo", mas se amam.

Minhas tardes com Margueritte.
Um filme que dispensa rasgação de seda, mas eu rasgo assim mesmo!

Não é pelo fato de ser estrelado por ninguém menos que Gerard de Pardieu e  Gisèle Casadesus...
Não meus senhores!
É pela beleza poética, é por fazer sorrir e fazer chorar... É por nos mostrar o encontro incomum entre o amor e a ternura de uma forma que nenhum outro consegue e pelo esplêndido final que me faz chorar.

Você encontra o filme no Netflix e só então volte para ler o trecho final e  se emocionar novamente.

Texto final do filme Minhas Tardes com Marguerite

"Um encontro pouco comum, entre o amor e a ternura, não tinha outra coisa. Tinha nome de flor e vivia entre as palavras. Adjetivos rebuscados, verbos que cresciam como a grama, alguns ficavam. Entrou suavemente desde o córtex até o meu coração.
Nas histórias de amor há mais que amor. Às vezes não há nenhum "eu te amo", mas se amam.
Um encontro pouco comum. Eu a conheci por acaso no parque. Ela não ocupava muito espaço, era do tamanho de uma pomba com as suas penas. Envolta em palavras, em nomes, como o meu. Ela me deu um livro, e outro, e as páginas se iluminaram. Não morra agora, há tempo, espere. Não é a hora, florzinha. Me dê um pouco mais de você. Me dê um pouco mais de sua vida. Espere.


Nas histórias de amor há mais que amor. Às vezes não há nenhum 'eu te amo', mas se amam."

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