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Perdidos no tempo

Quando o dia amanheceu ela esperava eufórica por seu príncipe.
Aguardava ansiosa por proteção e sequiosa por um beijo, mas ele não veio.
Perdidos no tempo

Entardeceu e ela cuidando de seus afazeres no trabalho ainda aguardava um contato, um olhar, um momento de contentamento oferecido por um lindo príncipe e tão cheia de esperança que chegava a comover os colegas no serviço. Não se importava com os olhares de reprovação , pois tinha uma certeza em seu coração. Ele era um príncipe e os príncipes sempre surgem quando mais se precisa deles. E nesse pensamento indagou-se se deveras precisava.
E precisava!
Precisava dele para sorrir, para não ter medo do futuro, para ter ao lado de quem caminhar, pra se aninhar em seus braços e sentir que era amada.
Era uma donzela antiga presa em tempos modernos onde quase não existem príncipes e ninguém tá muito interessada em ser princesa, além dela.
Anoiteceu e em casa trancada em seu quarto a esperança ia se esvaindo de pouco em pouco e ela chorou copiosamente.
De fato, o príncipe não veio e ela adormeceu pensando se ele existia ou era apenas fruto de sua imaginação.
Mas o príncipe existia, contudo preso aos tempos modernos estava fazendo serão no trabalho para conseguir construir um castelo de 3 cômodos que pudesse abrigar o amor dos dois.

Gi Barbosa Carvalho


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