- Como nossas decisões afetam a vida do outro!
E não bastando afetar a vida daqueles com quem não temos vínculo, prejudicam diretamente aqueles que amamos.O que vem causar dores insuportáveis na nossa alma, pois seja de que forma for, ainda que sem a mínima intenção, o dano retorna a nós que causamos e costuma doer forma terrível.
Somos causadores de dor! -pensamos, nós- Não merecemos viver!
Mas que fazer para que nossas decisões não venham causar danos horrendos aqueles por quem nutrimos um amor desmedido?
Acho que ainda não tenho esta resposta.
Por exemplo:
Se você tem apenas uma vela e terá uma semana de escuridão e pessoas na casa que desejam passar a noite conversando ao brilho da luz.... Há duas possibilidades.O fato é que, seja qual for a decisão a vela irá se apagar uma hora ou outra.
Pode apagar a vela e ficar no escuro hoje tendo a possibilidade de ter um pouco mais de claridade amanhã, ou deixar que ela se queime até o fim e aproveitar até a última réstia de luz.
Apagando, outros ficarão no escuro com você e de certo modo serão aborrecidos, contudo deixá-la acesa implica em que a escuridão de hoje apenas foi adiada para amanhã e os outros serão igualmente afetados, uma vez que apreciando a luz têm que permanecer na escuridão.
O que quero dizer com isso?
Que há decisões inevitáveis e precisas, ainda que doloridas.
E para não sentir ou causar dor, muitos de nós vive deixando que os outros decidam, que os outros levem a cabo as difíceis decisões. Numa tentativa de sentir-se menos culpados e de conviver melhor consigo mesmo.
Muitos outros vivem na perspectiva da lei de Murphy "Se alguma coisa pode dar errado, ela dará"... , contudo, prefiro acreditar em outra sentença bem mais otimista de Paulo "Tudo coopera para o bem..."
Não há decisão que não afete, não há decisão que não tenha preço, não há decisão que não cause, direta ou indiretamente dor para alguém.
Mas, não é certo que não decidir foi uma decisão tomada?
Por Gi Barbosa
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